Foto:Reprodução/
Semana Nacional de Combate à Tuberculose acontece em Salvador desde a última segunda-feira (24) e vai até o próximo dia 31 é realizada a Semana Nacional de Combate à Tuberculose, que em 2025 traz o tema “Sim! Podemos acabar com a TB! Compromisso, Investimento, Resultados”. Nesse período, as ações são reforçadas em todo o Brasil para ampliar a visibilidade da importância do tema e, em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem investido na rede através de capacitações de profissionais, educação da população, assistência clínica e oferta de exames diagnósticos.
A intenção é acelerar a resposta e garantir acesso universal à prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Na capital baiana, o acompanhamento e tratamento da doença são oferecidos em mais de 140 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que contam com o Programa Municipal de Combate à Tuberculose (PMCT), através das quais os pacientes realizam consultas clínicas e recebem medicações gratuitamente.
Dessas unidades, cinco disponibilizam o exame de Prova Tuberculínica (PT), que detecta a infecção pelo bacilo da tuberculose. Para realizar o procedimento, que é de demanda espontânea, é necessário estar munido com requisição médica, Cartão SUS ou CPF e documento de identificação com foto.
Ressaltando a importância da prevenção, a SMS também disponibiliza a vacina BCG. Este imunizante faz parte do calendário básico da criança, disponível em 79 salas de vacinação de referência, incluindo cinco maternidades. A dose deve ser aplicada logo após o nascimento do bebê, preferencialmente na maternidade, ou nas unidades de saúde. Os locais de vacinação podem ser consultados através do Fala Salvador, no número 156, ou pelo site www.saude.salvador.ba.gov.br.
De acordo com a estimativa da OMS, um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e em risco de desenvolver a doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo.
Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 brasileiros todos os anos. As formas mais comuns de transmissão são através do ar, por meio da fala, tosse ou espirros. Estima-se que, durante um ano, uma pessoa com tuberculose sem tratamento possa infectar em média, de 10 a 15 pessoas.
