Segundo Delegada a chacina com nove mortes em Mata de São João foi crime passional, diz Polícia Civil

Foto: Reprodução

O estado da Bahia é um dos locais no Brasil onde a violência mais impera.  A verdade é que já registrou o maior número de mortes violentas no primeiro trimestre de 2023, de acordo com o Monitor da Violência. Entre janeiro e março deste ano, 1.289 pessoas morreram em casos de feminicídios, homicídios dolosos, latrocínios ou lesões corporais seguidas de morte.

O CASO DA CHACINA DE MATA DE SÃO JOÃO 

A Polícia Civil da Bahia afirmou, no fim da manhã desta terça-feira (29), que a chacina com nove mortes na Bahia foi crime passional. O caso ocorreu na manhã de segunda-feira (28) e é investigado. Horas depois, um suspeito de envolvimento com a ação criminosa foi preso e outros dois morreram em confronto com policiais civis.

Conforme a Polícia Civil, a motivação foi passionalidade combinada por disputas internas pelo controle de uma mesma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, “sendo o principal motivo a passionalidade”, disse a delegada Christiane Inocência Coelho, do Departamento de Polícia Metropolitana.

“Estamos trabalhando com crime passional e as diligências permanecem. Não posso informar nomes, porque comprometeria o andamento das investigações, mas temos um alvo principal e um alvo aleatório”, disse a delegada, complementando que a polícia está em busca de outros envolvidos com o crime. Pelo menos um quarto homem tem ligação direta com a ação e é procurado, nesta terça.

Conforme Christiane o alvo do ataque era um homem conhecido como “Preá”, que era procurado pelos órgãos de segurança e tinha uma extensa ficha criminal. “Ele era ex-namorado da atual namorada do executor do crime. Uma das vitimas é a mãe dessa mulher, a atual namorada do executor”, informou.

“Entre as vítimas, está uma senhora de prenome Cristiane e é mão de outra de prenome Bruna, que se relacionava com um dos autores”, acrescentou. O alvo dos disparos, segundo ela, era um homem apelidado de Preá, que estava na casa junto com mais sete pessoas, das quais somente uma sobreviveu – um adolescente de 12 anos. [Veja detalhes abaixo]

“Possivelmente eram pessoas de uma mesma família, mas só vamos ter certeza a partir dos exames. Os corpos estavam carbonizados, não terminou ainda o processo de identificação. Se não tem dados de identificação, nao tem como ter os nomes delas. Sabemos que são sete pessoas mortas na mesma casa. Quem eram essas pessoas, só a perícia vai dizer”.

Fonte G1

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