Médicos ameaçam suspender atendimentos em hospitais estaduais

Alerta de greve. Médicos de cinco hospitais estaduais localizados em Salvador estão em estado de greve e ameaçam reduzir os atendimentos na capital. A revolta tem relação com a proposta de mudança de vínculo de trabalho dos profissionais. Cerca de 500 médicos que atendem nas unidades de saúde vão perder seus contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) até o dia 31 deste mês, após o fim do contrato com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).

Os médicos declararam estado de greve durante uma assembleia realizada na última quinta-feira (10). O caso é acompanhado pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), que é contrário à mudança do vínculo CLT para o regime de Pessoa Jurídica (PJ). A proposta de alteração dos contratos foi feita pela Secretaria do Estado da Bahia (Sesab). Ao menos 30 anestesistas, que já receberam aviso prévio, comunicaram o sindicato que não aceitarão serem contratados como PJ.

A revolta acontece por conta do contrato firmado entre a pasta estadual e o INTS possui oito anos. Cerca de 500 médicos atuam nos cinco hospitais como CLT, mas, com o fim do acordo, o governo do estado não ofereceu o mesmo vínculo de trabalho aos profissionais. Eles, agora, estão sujeitos à contratação via PJ, que não oferece benefícios como 13º salário e licença-maternidade, por exemplo.

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