Foto: Gabriel Thá/Coritiba
A SAF do Coritiba completou 100 dias, e o CEO do clube, Carlos Amodeo, ainda vê o processo de transição acontecendo. Em entrevista exclusiva ao ge, o dirigente detalha os trabalhos feitos até agora no clube e, projetando o futuro, reforça o discurso de que o Coxa vai deixar de ser um time que apenas briga contra o rebaixamento no Brasileirão. Este será o último Campeonato Brasileiro que o Coritiba vai jogar para não cair para a Série B ou para se manter na Série A. Se a gente tiver que dar um passo para trás e trabalhar no ano que vem pela retomada na Série A, nós vamos trabalhar isso de forma consistente para transformar esse clube num clube sólido, forte e competitivo de modo que a gente não faça com que o torcedor passe mais por momentos como a gente está vivendo agora e como o torcedor vive ao longo dos últimos vários anos – promete.
– Estamos refazendo as fundações, estamos trocando tubulação de água e esgoto, estamos revisando a instalação hidráulica e elétrica, pontos que muitas vezes não aparecem numa construção mas que são fundamentais para segurar a solidez da estrutura a longo prazo. É isso que estamos fazendo ao longo desses 100 dias, cientes da dificuldade que nós temos e da necessidade que nós temos de obter os resultados necessários nessas últimas 17 finais – disse Amodeo
Os sócios aprovaram a SAF do Coritiba no dia 31 de maio deste ano. Entre os times que disputam o Brasileirão, o Coxa tem a SAF mas jovem. Nem a transação financeira foi totalmente concluída até este momento.
– A gente já implantou uma série de mudanças. Quando falamos especificamente do departamento de futebol, nós modificamos a estrutura da área de nutrição, modificamos a estrutura da área de performance e desempenho, criamos o centro de inteligência e análise desportiva, que engloba as áreas de scouting e análise de desempenho, fizemos uma série de modificações em termos de pessoas e profissionais. Tudo isso durante o transcurso da nossa principal competição e da mais difícil competição de Campeonato Brasileiro dos últimos 20 anos – conta o CEO.
– Tem sido muito desafiador nesse momento. Isso não serve nem um pouco de muleta ou desculpa para os resultados insatisfatórios que a gente vem obtendo, mas é fundamental que o torcedor do Coritiba entenda que esse processo é um processo de transformação de uma entidade centenária – reforça.d