Foto: Reprodução/
A reclamação é geral nos supermercados, feiras com a questão dos preços dos alimentos. Em entrevista recentre, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, detalhou medidas para reduzir preços dos alimentos. Ele disse que é uma obsessão do presidente Lula que a comida vá mais barata para a mesa do povo brasileiro. Além da redução de impostos, o ministro disse que o atual cenário de redução do câmbio reduz o preço dos insumos, o que ajuda muito a melhorar os preços na gôndola. A supersafra e o clima também devem favorecer a queda de preços de alimentos, na avaliação do ministro.
“Eu tenho uma visão de que os preços já estão baixando nas gôndolas”, respondeu, ao ser questionado sobre quando os preços dos alimentos vão começar a cair. Ele mencionou o preço do feijão, disse que “há muita oferta” de arroz barato” e que houve redução no preço do tomate.
O ministro disse que as quedas nos preços das carnes e demais proteínas devem ser vistas daqui duas semanas aproximadamente.
“O tema das carnes, conversando com os frigoríficos, eles já diminuíram a oferta de carne para os supermercados. Esse preço vai diminuir nos supermercados daqui 15 dias, por que os supermercados estão vendendo o estoque que eles compraram na alta.”
Teixeira disse que os preços que resistem são os do café, ovos e cacau, devido ao clima e à forte demanda pelos produtos. “Esses produtos ficam como problemáticos para nós.”
O ministro disse que há os grandes produtores de ovos e os agricultores familiares, com 95% da produção voltada ao mercado interno. Entre os fatores que contribuíram para a alta do preço dos ovos estão o aumento do preço do milho, a elevação das temperaturas e o alto consumo do produto, disse o ministro.
Entre as medidas para ajudar a reduzir os preços dos ovos, Paulo Teixeira citou permitir que quem tem um certificado municipal ou estadual possa comercializar o seu produto em todo o país. “Isso melhora a circulação da mercadoria.”
Paulo Teixeira defendeu que os estados também retirem os impostos dos produtos da cesta básica e disse que “está à mesa” o debate sobre a intermediação da alimentação do trabalhador.
“Não tem uma bala de prata. O governo não vai agir de forma irresponsável para reduzir os preços dos alimentos.”