Anvisa proíbe pó decorativo usado para colorir bolos

Foto: Olena Rudo | Shutterstock /

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso do pó decorativo que contenha o chamado “PP micronizado”, o polipropileno, e pode ser usado em produtos de confeitaria ou para decoração de alimentos.

Esses materiais são permitidos apenas em objetos decorativos não comestíveis, tais como cenários para decoração temática de festas. Os produtos usados para colorir bolos, doces e similares, tanto em confeitarias como no ambiente doméstico, são considerados alimentos. Portanto, devem ser fabricados com substâncias autorizadas pela Anvisa.

O uso de plásticos é autorizado somente em alguns materiais que entram em contato com alimentos, como embalagens ou utensílios. E, mesmo nesses casos, o material precisa ser aprovado pela Anvisa, que analisa os riscos associados à migração de substâncias das embalagens para os alimentos.

Caso o material seja considerado seguro, a Agência o inclui em listas positivas, podendo definir limites máximos de migração de substâncias e determinar condições específicas de uso.

Não confunda os produtos

Para identificar confeitos e produtos similares que podem ser usados em alimentos, é importante observar:

  • A lista de ingredientes, que é uma informação de declaração obrigatória no rótulo dos alimentos: todos os aditivos devem estar autorizados para uso em alimentos;
  • A denominação de venda, que é o nome oficial do produto. Exemplos: “Corante artificial para fins alimentícios”, “Açúcar para confeitar” etc.;
  • Lote e data de validade;
  • Declaração da ausência e presença de glúten; e
  • Advertências sobre alimentos que causam alergias alimentares, se for o caso.

Sal do himalaia

A Anvisa também suspendeu 13 lotes do sal do himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A medida foi tomada após a empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. comunicar o recolhimento voluntário dos itens, ou seja, a ação partiu da própria fabricante, que identificou as irregularidades.

Fonte: Correio

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