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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, foi encontrada morta, nesta terça-feira (24).
Segundo familiares, a equipe de resgate conseguiu chegar ao local onde Juliana se encontrava, mas que ela já estava sem vida.
No perfil criado em uma rede social, a família agradeceu todas as orações, mensagens de carinho e apoio recebido.
O perfil acumulou 1,5 milhão de seguidores nos últimos dias.
Juliana era de Niterói, no Rio de Janeiro, e realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela já tinha estado nas Filipinas, no Vietnã e na Tailândia. E agora estava na Indonésia.
Juliana estava a caminho do pico do Monte Rinjani, quando caiu uma altura de mais de 500 metros na borda da cratera do vulcão.
A queda no penhasco aconteceu na madrugada do último sábado, sexta-feira, no horário do Brasil.
Ela estava em um grupo com outras cinco pessoas; mas, sozinha, no momento do acidente.
Por quatro dias, a carioca ficou sem água, comida e agasalhos.
A família comunicou que Juliana chegou a se deslocar em uma profundidade de mil metros.
Segundo autoridades indonésias, as condições climáticas impediram as ações, incluindo o uso de helicópteros.
Nesta terça-feira, o Parque Nacional do Monte Rinjani informou que uma força-tarefa com 48 pessoas atuava nas ações.
Sete socorristas conseguiram se aproximar do ponto onde a vítima estava e montar um acampamento suspenso no local à noite.
O governo brasileiro prestou condolências à família da jovem e destacou que o resgate foi dificultado pelas condições climáticas, de solo e de visibilidade adversas na região.
Também, nesta terça-feira, o pai da Juliana, Manoel Marins Filho, postou um vídeo momentos antes de embarcar em um voo de Lisboa, em Portugal, para a Indonésia, para acompanhar as ações.
Ele pediu orações pelo resgate e que ela pudesse estar bem para voltar com ele ao Brasil.
Fonte: Rádio Nacional